terça-feira, 27 de novembro de 2012

As dez respostas que você precisa ao receber um diagnóstico de câncer


Especialistas dão dicas que podem até tornar o tratamento mais eficaz

Por Laura Tavares - atualizado em 26/11/2012
O Dia Nacional de Combate ao Câncer é lembrado no dia 27 de novembro. Esmativas para 2012 e 2013 do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam 520 mil novos casos da doença no Brasil. Mesmo com os tratamentos cada vez mais avançados, receber um diagnóstico de câncer ainda pesa. Grade parte dos pacientes sai do consultório médico em pânico, imaginando desdobramentos que, não necessariamente, têm chances de acontecer - o susto, muitas vezes, é baseado em histórias fictícias ou em episódios de pessoas conhecidas. "Trata-se de uma notícia de impacto, certamente", afirma a psico-oncologista Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia. "Mas é preciso ir atrás de informação antes de se desesperar", complementa.

Os efeitos colaterais da medicação, as chances de cura e a necessidade de mudar a rotina são alguns dos pontos que mais geram dúvidas. Especialistas no assunto indicam dez informações essenciais, capazes de ajudar os pacientes que acabaram de receber um diagnóstico de câncer a vencerem este momento com mais serenidade.

Sempre há como ajudar

"Não importa o estágio em que o câncer foi descoberto, sempre há como ajudar o paciente", afirma a psico-oncologista Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO). Segundo ela, apenas em metade dos casos de câncer descobertos é possível falar em cura. Isso não quer dizer, entretanto, que a outra metade não possa ser ajudada. "O acompanhamento médico pode melhorar e muito a qualidade de vida do paciente, ajudando no controle da dor ou proporcionando mais conforto", afirma.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Alimentos que previnem o Câncer de Mama

Feijão, morango e outros 12 alimentos na prevenção ao câncer de mama

Dieta saudável e exercício físico evitariam 14 mil casos de câncer de mama por no no Brasil. Veja quais alimentos priorizar na dieta



A nutricionista Sônia Jurado atende pacientes com câncer e ensina como a dieta pode prevenir a doença
Outubro foi escolhido como o mês de conscientização sobre o câncer de mama , uma das doenças mais letais entre as mulheres. Para os oncologistas, a primeira mudança indicada para o chamado “Outubro Rosa” está na alimentação.
As pesquisas sobre os efeitos da dieta saudável na prevenção dos tumores já estão consolidadas. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) o controle do peso e a substituição dos industrializados por alimentos saudáveis são capazes de reduzir em 28% os casos de câncer de mama. Fazendo as contas isso indica que, apenas em 2012, 14 mil novos casos da doença seriam evitados, já que são esperados 52 mil novos registros no ano.


A nutricionista da Clínica Mayo da Flórida (EUA), Sonia Murgueytio Jurado, elencou quais são os alimentos mais protetores contra o câncer de mama. Segundo ela, esses ingredientes são ricos em ligninas, flavonoides e licopenos. Além disso, ela orienta a reduzir o consumo de carne vermelha para apenas duas vezes por semana, utilizar o azeite de oliva no cozimento dos produtos e apostar nas comidas frescas e não industrializadas. Outra dica é colocar frutas em todas as refeições, seja na salada ou sobremesa.

Fonte: http://saude.ig.com.br/alimentacao-bemestar/2012-10-22/feijao-morango-e-outros-12-alimentos-na-prevencao-ao-cancer-de-mama.html

domingo, 21 de outubro de 2012

Caroline - Sala de troféus do Grêmio - Porto Alegre/Jan 2011


Caroline (Maio 2011)


CA 125


CA 125
Aplicações Clínicas e interpretações dos resultados
Cancer Antigen 125 (Antígeno associado ao câncer 125)

Introdução .::
O CA125 é uma glicoproteína, normalmente produzida pelo epitélio das serosas, trompas de falópio, endométrio e endocérvix. Não é encontrado no ovário normal; entretanto níveis elevados são encontrados no câncer de ovário, sendo usado como marcador tumoral. Sua dosagem também pode ser detectada em outras condições: endometriose, gestação, pacientes saudáveis, câncer de endométrio, e outras neoplasias.
Devido a baixa incidência do câncer de ovário, e a baixa sensibilidade e especificidade do CA 125 no câncer de ovário, não se pode utilizá-lo como método isolado de triagem ou de diagnostico desta neoplasia.
Indicações
1- Avaliação prognostica no câncer de ovário: o nível de CA 125 é um preditor, significativo de sobrevida. Sobrevida tem sido descrita como maior em mulheres com CA 125 menores. Níveis superiores a 65 U/ml correspondem a 5% de sobrevida em 5 anos. Níveis acima de 35 U/ml após 3 ciclos de quimioterapia estão associados a sobrevida baixa: 17% em 2 anos.
2- Monitorização da resposta ao tratamento cirúrgico do câncer de ovário: é útil na avaliação da presença de tumor residual: 95% dos tumores residuais tem CA 125 alto. Aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em 11 meses. No caso de tumores residuais de até 2 cm o valor de CA 125 pode ser normal. O nível sérico do CA 125, dosado três a quatro semanas, após a cirurgia, é descrito como fator prognóstico. Assim um aumento de CA 125 após a cirurgia indica alta probabilidade de tumor residual, entretanto se negativo, não exclui a presença de doença residual.
3- Monitorização da resposta à quimioterapia no câncer de ovário: identifica atividade da doença durante quimioterapia pós-operatória, com eficiência de 91,9%. A combinação de CA 125, exame clínico e ginecológico detecta a progressão da doença em 90% dos casos.
4- Diferenciação pré-operatória de massas pélvicas: 82% dos casos malignos têm CA 125 > 35 U/ml. Apenas 3% das pacientes com massas pélvicas não malignas têm níveis > 35 U/ml. Elevação sérica do CA 125 associado a alterações no ultra-som transvaginal na pós-menopausa são preditores significativos de malignidade.
Outras indicações e perspectivas
Em pacientes de alto risco hereditário, caracterizado pela presença de dois parentes de primeiro grau com diagnóstico de câncer de ovário, o risco estimado é de 7% durante toda a vida. É sugerido que estas pacientes realizem CA 125 anualmente. O uso do CA 125 ou do ultra-som transvaginal de forma isolada, não pode ser indicado na triagem do câncer de ovário, entretanto a associação destes dois métodos parece ser promissora, necessitando ainda de um grande estudo randomizado para seu esclarecimento.
Na triagem e diagnóstico do câncer de ovário, têm-se dado importância às mutações genéticas. Mutações BRCA1 e BRCA2, que também se associam ao câncer de mama, determinam risco de desenvolvimento do câncer de ovário de 25% e 15%, respectivamente. Sugere-se que os casos associados à mutação BRCA2 possam ser menos agressivos. Estamos em fase de implantação desta determinação.
Endometriose: CA 125 é citado como único marcador tumoral de importância no diagnóstico de endometriose nos estágios III e IV, especialmente quando as amostras de sangue foram coletadas durante os três primeiros dias da menstruação. O grau de elevação do CA 125 varia com a severidade da doença, sendo positiva em 8%, dos estágios I, e 88,6% dos estágios IV. O nível no liquido peritoneal é descrito como um indicador mais sensível que o nível sérico, tendo valores superiores nos estágios iniciais.
Os níveis séricos correlacionam com a evolução e caem com o tratamento clínico e cirúrgico. É comum encontrar valores de CA 125 acima de 100 U/ml na endometriose.
Câncer de endométrio: a medida do CA 125 pré-operatório nesta neoplasia é de utilidade clínica. Há um aumento de 22,4% nos estágios I e II, e em 81,8% nos estágios IV. Valores acima de 35 U/ml são fortemente indicativos do câncer de endométrio com acometimento extra-uterino.
Método
Quimioluminescência.
Valores normais e interpretação
Valores menores que 35 U/ml são considerados negativos. Os valores entre 35 e 65 U/ml são elevados, estando correlacionados com neoplasia; os valores > 65 U/ml estão correlacionados com neoplasia em 90% dos casos de massa pélvica. Positividade de 85% no câncer de ovário não mucinoso, variando com o estagio (50% no estagio I, 90% no II, 92% no III, 94% no estagio IV). Não se eleva no tipo mucinoso. É negativo em 20% dos casos de câncer de ovário à época do diagnóstico.
Observações e limitaçõeS
Existem variações biológicas individuais normais e metodológicas na pesquisa do CA 125, sendo indicado sua realização pela mesma técnica e laboratório, para fins de comparação futura.
O CA 125 pode estar elevado em pessoas saudáveis (1%) e em outras condições a seguir descritas:
Gestação: pode estar elevado em 20% das grávidas. Aumentos discretos podem ocorrer na menstruação. Também pode ser detectado no abruptio plancentae e teratomas benignos. Detectado na doença inflamatória pélvica e abscesso tubo-ovariano sendo citado como preditor de evolução. Nas peritonites, incluindo a peritonite tuberculosa, valores tão altos como no câncer de ovário podem ser encontrados, servindo também para monitorização do tratamento. No câncer de mama a presença de CA 125 elevado estão associado a metástases e prognóstico pior. No Linfoma não-Hodgkin, tem sido reportado como tendo valor clínico no estadiamento e acompanhamento de pacientes com este linfoma, entretanto, seu papel ainda não está definido. A cirrose hepática, neoplasias de fígado, pâncreas, colon, pulmão, uroepiteliais, endocérvix e trompa também estão associados com o aumento do CA 125

Fonte: http://www.exame-aracatuba.com.br/ca125.htm

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sinais e Sintomas do Câncer de Ovário

É mais frequente o aparecimento de sintomas quando a doença se disseminou para outros órgãos.
Os sintomas mais comuns podem incluir:
  • Inchaço.
  • Dor pélvica ou inchaço abdominal.
  • Dificuldade de comer ou sensação de plenitude.
  • Necessidade urgente e frequente de urinar.
Estes sintomas são também comumente causados tanto por outras doenças não cancerígenas como por outros tipos de câncer. Quando são causados ​​pelo câncer de ovário, tendem a ser persistentes e representam uma alteração do normal, por exemplo, ocorrem com mais frequência ou são mais severos. Se uma mulher apresentar estes sintomas quase que diariamente por mais de algumas semanas, deve consultar seu médico, de preferência um ginecologista.
Fique atenta também a esses sintomas:
  • Sensação de fadiga constante.
  • Gordura abdominal localizada.
  • Dor nas costas.
  • Dor durante a relação sexual.
  • Mudanças no funcionamento do intestino.
  • Alterações menstruais.
  • Inchaço abdominal com perda de peso.
  • Ganho ou perda de peso de forma repentina.
É muito importante ficar atenta a qualquer alteração significativa na saúde e procurar um médico o quanto antes.

Fonte: http://www.oncoguia.org.br

Perguntas para o seu Médico

O diagnóstico do câncer cria muitas dúvidas e inseguranças. Anote sempre as suas e pergunte para seu médico.
Algumas sugestões de perguntas a serem feitas:
  • Como a reposição hormonal influi no risco de câncer de ovário?
  • Quanto ao uso de anticoncepcional, poderei continuar tomando? Tive endometriose. Devo fazer algum exame especial para descartar um câncer de ovário?
  • Tirei um mioma. Isto diminui o risco de um câncer de ovário?
  • Tenho ovário policístico. Tenho mais risco para desenvolver câncer de ovário?
  • Fiz tratamento para infertilidade. Isso pode aumentar o meu risco para ter câncer de ovário?
  • Que tipo de câncer de ovário que eu tenho?
  • Qual é o estadiamento da minha doença? O que isso significa?
  • Você pode explicar o meu laudo de patologia?
  • É necessária a realização de exames adicionais ou biópsias?
  • Quais as opções de tratamento disponíveis para o meu caso?
  • É necessário que o tratamento seja realizado no hospital?
  • Quanto tempo dura o tratamento?
  • Qual o tratamento que você recomenda? Por quê?
  • Qual é o objetivo do meu tratamento?
  • Quais são os possíveis efeitos colaterais deste tratamento, tanto no curto quanto no longo prazo?
  • De que forma o tratamento afetará minhas atividades do dia a dia?
  • Qual tipo de cirurgia será realizado?
  • Qual será o tempo de internação?
  • Como será a recuperação da cirurgia?
  • Terei que fazer quimioterapia?
  • Quais são os medicamentos quimioterápicos e como são administrados?
  • Quais os efeitos colaterais de cada medicamento?
  • O que pode ser feito para diminuir os efeitos colaterais?
  • Como o tratamento será planejado? Que tipos de exames serão realizados?
  • Será necessário fazer radioterapia?
  • Onde será feita a radioterapia?
  • Qual a frequência da radioterapia?
  • É possível fazer quimioterapia e radioterapia ao mesmo tempo?
  • Com que frequência devo fazer as consultas de retorno?
  • Poderei voltar a realizar minhas atividades normalmente?
  • Quais são as chances do câncer voltar?
  • Poderei ter filhos após o tratamento?
É muito importante perguntar e esclarecer todas suas dúvidas, a informação é um direito seu!